A era intelectual iniciou-se
antes mesmo de toda essa mudança no mercado, afinal, tivemos envolvidas em todo
esse avanço de tecnologia, pessoas com as mais diversas competências, o que não
nos deixa dúvida de que o perfil do atual profissional, seja qual for a área,
mudou significativamente, além do
aumento grandioso das áreas de atuação. Logo entendemos que oferta de emprego é algo que nunca vai
faltar.
Mas diante de tantas mudanças,
profissões diferentes, como escolher o caminho certo para traçar minha
carreira? É claro que a primeira resposta é “faça o que gosta”, e sem dúvida
isso é essencial, mas se o jovem se baseia apenas nesse critério, poderá correr
o risco de escolher uma profissão que tornará muito difícil o ingresso no
mercado. Por outro lado, escolher uma profissão pelo momento, só pelo fato de
existir uma demanda muito grande também
é um ledo erro, pois o mundo muda e as tendências mudam, o que resulta em um
reposicionamento constante na demanda por profissionais. Unindo ambos os
critérios é que se pode fazer uma escolha próxima da ideal, ou seja, além da
identificação com a área deve-se levar em conta a atuação que o profissional em
determinado curso tem no mercado.
Muito simples, mas mesmo com todo
esse bom senso, temos situações diversas em nosso cenário hoje. Uma delas é que
boa parte dos jovens termina o ensino médio e já vai tentar entrar para a
Universidade, sem noção nenhuma do que escolher, pois não teve nenhum contato
com o mercado de trabalho. A princípio, cultivar o hábito de pesquisar e
acompanhar as tendências é o primeiro passo. Outra saída que alguns jovens
encontram é procurar por orientação vocacional que é fornecida, normalmente por
psicólogos que avaliam o perfil do jovem e podem dar uma ideia do que eles
podem fazer.
Hoje existem também os programas
de aprendizagem, que fornecem a oportunidade ao jovem de vivenciar algumas
experiencias profissionais em empresas, antes mesmo de concluir a educação
básica. Esses programas contemplam um arco ocupacional desenhado pela empresa
em parceria com uma instituição formadora, permitindo que o jovem adquira uma
experiência relativamente longa em diversas áreas. Parte desses jovens se identificam com alguma atividade
e, a partir daí, conseguem iniciar sua carreira.
E se mesmo depois de tantas
alternativas não for fácil escolher, vale entrar para a massa e tentar iniciar
a vida profissional antes da universitária. Muitos bons profissionais de hoje,
não entraram na faculdade imediatamente após a conclusão do ensino básico. E
quando isso acontece a chance de se errar na escolha é quase nula. Por
experiência posso garantir, pois antes de iniciar minha vida profissional, já
quis ser professora, atriz, cineasta e até médica, fui e voltei várias vezes,
até entender minha condição social e verdadeira vocação. Hoje estou aqui e vos
falo como uma profissional de Recursos Humanos que ama o que faz, e tem certeza
que é essa a profissão que lhe trará bons frutos.
Ah Moçada, só um aviso: Não vale
esperar muito, pois para o sucesso no trabalho, quem apenas espera, nunca
alcança.
Por Caroline Amorim